quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Aprenda a usar o ABS sem susto


Quando o freio é pressionado com força, o ABS faz oscilar a pressão das pinças sobre os discos de freio, gerando vibração que é transmitida ao pedal. “Muitos motoristas se assustam e tiram o pé do pedal, o que anula a ação do sistema e do próprio freio”, afirma Cesar Samos, diretor do Sindirepa, o sindicato das reparadoras.


A dica para se familiarizar com o funcionamento do sistema é escolher um local seguro e fazer frenagens bruscas. Nos dispositivos mais modernos, a trepidação tende a ser menor.


ManutençãoDiretor de vendas da Continental (que fabrica ABS), Manoel Henrique Mota explica que a manutenção preventiva do recurso com é igual à feita em carros sem antitravamento. “Basta trocar as pastilhas e verificar o nível do fluido de freio, pois o sistema de atuação do conjunto é o mesmo.”


Se o ABS falhar, uma luz-espia se acenderá no painel. Isso não significa que o carro ficou sem freios, mas que o dispositivo passou a funcionar sem a assistência.


Oficinas especializadas fazem o diagnóstico eletrônico do sistema e apontam as peças que devem ser trocadas. O mais comum são danos nos sensores. Na Auto Mecânica Scopino (3955-2086), na zona norte, cada componente novo custa de R$ 200 a R$ 400. O preço da mão de obra varia de R$ 180 a R$ 270.


Problemas no módulo eletrônico ou na unidade hidráulica são raros. E caros: o reparo parte de R$ 2.800 e pode passar de R$ 12 mil, conforme o carro.


Mota lembra que a presença do ABS não autoriza o motorista a correr riscos. “Ele não deve andar mais rápido nem frear mais tarde que o normal.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

9 dicas para quem vai viajar de carro pelo Nordeste.


Quando eu era criança as viagens da família eram feitas de carro. Naquela época viajar de avião era muito caro e a família é grandinha. A forma que meus pais encontraram de levar seus filhos pra ver o mundo foi num carro. Saindo de Pernambuco já fomos bater em Sampa, Rio, Fortaleza… Imagina 3 crianças num carro sem ar condicionado, se aventurando pelas estradas desse Brasil? Era adrenalina na veia! Kakakakkaka

Faz algum tempo que não faço viagens grandes de carro, mas fiquei pensando numas dicas universais para os que estão planejando se aventurar nas 4 rodas. Aí depois pensei que existem 2, 3 Brasis e que as estradas deles não são iguais. Por isso decidi limitar as dicas às estradas nordestinas, que não tem pedágios (salvo raras exceções), estão em péssimas condições de uso (salvo rarísssimas exceções) etc e tal.. Vamo simbora, então?!


Dicas:


1. Planeje, planeje, planeje.


Quando se viaja de carro há uma série de coisas que podem dar errado, então é bom organizar tudo nos mínimos detalhes. Não é papo de pessimista. Tem de ver se o carro tá ok, onde vão ser as paradas, como vai ser a comida, qual a quilometragem de um lugar ao outro, qual o estado da rodovia…


2. Mapas atualizados.


Não, você não leu errado eu escrevi MAPA mesmo. GPS pode ser legal, mas não tem o mesmo grau de precisão que os mapinhas, principalmente se estamos falando de NE. Dia desses fiz uma viagem de uns 800 Km pela BR 101 e o GPS deixou a gente na mão em alguns trechos (sem sinal) e em outros dava indicações erradas. Tecnologia ainda não é coisa confiável nas estradas daqui.


3. Quem viaja de carro não dorme até tarde.


Para aguentar o rojão tem de acordar cedo, fofinho. Quando vai acabando a luz do dia fica péssimo dirigir com aqueles faróis no sentido contrário além de requerer o triplo de concentração. Portanto, madrugue com as galinhas e aproveite bastante a luz do sol.


4. Refeições devem ser feitas em redes de postos de gasolina.


Nem invente de ficar entrando nas cidades para procurar restaurante. Quem está viajando perde muito tempo se a cada refeição for entrar em uma cidade à procura de comida. Há redes grandes de postos de gasolina que tem serviços básicos, como banheiros limpos, restaurantes e/ou churrascarias decentes. Já os lanches devem ser feitos dentro do carro mesmo. Procure coisas leves e que não sujam para não ter de parar para o lanche.


5. Nunca confie na sorte, sempre abasteça quando não soube à quantos quilômetros fica o próximo posto de gasolina.


Na minha viagem de 800 Km pela BR 101 passamos um bom trecho, cerca de uns 300 Km sem ver um único posto. Portanto, se você não conhece a estrada tente andar com o tanque cheio.


6. Procure atrativos para as longas horas dentro de um carro.


Música é sempre uma boa pedida. Abasteça seus pen drives com trilhões de belas canções para os momentos de tédio. Se vai viajar com crianças aí seu arsenal deve ser de guerra: brinquedos, estórias cantadas, desenhar nas nuvens, contar carros…


7. Não queira dar uma de piloto, só se for de rally dos sertões.


Devido ao fato de não haver pedágios nas estradas nordestinas (ou pelo menos na maioria delas) muitas estradas estão em péssimo estado de conservação e outras estão em não tão ruim. Afora as estradas da Paraíba, raramente você vai poder desenvolver velocidades altas. Mesmo que a estrada aparentemente esteja um tapete, tome cuidado.


Já se ela estiver muito, muito ruim, reverse moedas para dar às pessoas que ficam na beira das rodovias tentando tapar os buracos para os motoristas. Esse é um hábito por aqui (não deveria existir) mas é uma gentileza com quem tenta ajudar os motoristas nas estradas.


8. Cuidado com as reservas de hotéis.


Nem sempre é um bom negócio deixar todos os hotéis reservados com antecedência. Muitas vezes você se programa para estar tal dia na cidade X, mas acontece algo no meio do caminho que te atrasa e aí você perderá grana. Aí vale uma reflexão sobre quais as cidade mais badaladas para turismo que podem não ter quartos disponíveis, se é alta estação, quantos dias vai ficar no destino…


9. Esteja preparado para o imprevisto.


Por mais que se planeje, sempre aparece um lugar diferente que queremos ver, nos atrasamos em algum ponto, então relaxe e tente aproveitar!




Boa viagem!

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Nissan usa energia eólica no México







– Fábrica do Sentra, Tiida, March e Versa em Aguascalientes impede a emissão de 83.325 toneladas de CO2


– Marca investiu US$ 3 milhões por ano para adotar a nova fonte de energia


Em janeiro, a Nissan começou a usar energia eólica para as suas operações na fábrica de Aguascalientes, no México, o que vai diminuir a compra de energia da Comissão Federal de Eletricidade (CFE), segundo informou o portal Flash de Motor.


O parque eólico tem 35 turbinas com uma capacidade de 254 mil horas de quilowatts por ano, dos quais 192 mil serão destinados para a montadora.


“Esta quantidade de energia é equivalente a deixar de usar 19,2 milhões de litros de diesel por ano e impede a emissão de 65 mil toneladas de dióxido de carbono na atmosfera”, disse Marco Rivera, gerente de Meio Ambiente e Energia da marca.


Com o uso de energia eólica, metade dos carros produzidos pela Nissan em Aguascalientes será fabricada com energia renovável. A empresa não informou os custos de produção com o uso de energia eólica, mas observou que essa fonte é mais barata do que petróleo, carvão e até mesmo a energia nuclear.


Em 2015, 45% da energia utilizada pela fábrica em Aguascalientes era gás natural, 5% de biogás e 50% de energia da rede elétrica. Este ano, a participação de energia eólica será de 30%.


O gerente da Nissan disse que a empresa investiu US$ 3 milhões por ano na adoção de fontes de energia limpa. A empresa também destacou o uso de biogás de aterros sanitários da cidade de Aguascalientes, com o qual evitou a emissão de 4.624 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera.


Com a integração de biogás e energia eólica, a fábrica vai evitar a emissão de 83.325 toneladas de dióxido de carbono no meio ambiente em2013. ANissan é a montadora com maior volume de produção de veículos no país, com 683.323 unidades fabricadas em 2012. Em Aguascalientes são produzidos o Sentra, March, Tiida e Versa.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Borracha da discórdia





A Pirelli garantiu que não existe nada errado com os pneus produzidos para a atual temporada da F1. A fabricante italiana culpou a forma como as equipes estão utilizando os compostos.




Segundo os italianos as escuderias estariam montando os pneus de uma forma para a qual a borracha não foi projetada, invertendo o composto no aro ( pneu direito sobre o lado esquerdo e vice versa) tudo para ganhar uma vantagem no desempenho. Para completar, a pressão dos pneus, a cambagem aplicada, entre outros detalhes técnicos também estariam fora das especificações recomendas...



Por vias das dúvidas, a Pirelli confirmou que fará alterações nos pneus traseiros para a corrida deste final de semana em Nurburgring. O remodelado pneu italiano utilizará kevlar ao invés de aço para "amarrar" a estrutura da borracha. Vale lembrar que esses pneus já foram testados nos treinos livres do GP do Canadá, com o objetivo de serem utilizados na corrida da Inglaterra, mas o veto de Force India, Lotus e Ferrari impediu a sua utilização.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Viagem de carro Brasil, Uruguai e Argentina: sugestão de roteiro



Desde que voltei da road trip estou postando no blog todos os lugares que conhecemos e na sequência da viagem. Claro, é meio difícil montar e seguir o roteiro assim, e por isso hoje, pra finalizar toda essa série, conto nosso roteiro exato aqui.


Lá no começo do nosso planejamento eu postei o que pretendíamos fazer, mas sabe né, durante a viagem as coisas mudam, precisamos adaptar um pouco as coisas e assim vai. Nosso roteiro final foi o seguinte:


- 18 dias


- 20 cidades, 3 países


- 5.800km rodados






Bastante né? Mas deu tranquilo pra fazer tudo que pensamos e mais um pouco. Nós começamos saindo de Curitiba e de lá fomos pra Santa Catarina, direto para os canions na divisa com Rio Grande do Sul.


1. Praia Grande – os canions


Essa foi nossa primeira parada. O trajeto foi meio longo, cerca de 6h de viagem, mas a estrada estava tranquila. Paramos na Pousada Pedra Afiada para conhecer os canions deItaimbezinho e fazer a Trilha do Rio do Boi. Aqui ficamos por 3 noites, e seguimos cedo no 3º dia.


Você pode ficar bem mais tempo aqui se puder, tem muita coisa pra conhecer na região!


2. Pelotas


Esse trecho também foi meio longo, e escolhemos Pelotas porque já era mais próxima da divisa com o Uruguai. Foi uma boa escolha fugir de Porto Alegre e ir direto pra lá, a cidade é uma graça! Se o trecho for muito longo (também são umas 5h de viagem), você pode optar por parar uns 2 dias em POA e depois seguir, isso claro, se você tiver mais dias na sua agenda.






3. Travessia pro Uruguai, Punta del Diablo e Forte de Santa Teresa


No 5º dia de viagem atravessamos cedo pro Uruguai. A fronteira é tranquila e rápida, e de lá fomos direto visitar o Forte de Santa Teresa e Punta del Diablo. Dá pra fazer tudo em um dia sim, ainda mais se sair de manhã pra atravessar.


Tem quem ame Punta del Diablo, eu não achei nada de mais e por isso fiquei pouco tempo. Mas muita gente fica pra temporada lá no balneário!


4. Aguas Dulces e Valizas


Ainda na região, aproveitamos para conhecer Aguas Dulces (que foi onde nos hospedamos mesmo) e Valizas, dois balneários pequenininhos e bem próximos um do outro. São duas praias pequenas, você pode passar e conhecer ou se quiser ficar… pode ficar também!


5. Bosque de Ombués


Também aproveitamos para conhecer o Bosque de Ombués, sugestão da dona da pousada que ficamos em Aguas Dulces. Nem sabia que existia esse lugar e foi uma excelente indicação. O passeio dura meio dia e depois dá pra aproveitar para ficar em uma das praias da região.


6. Montevidéu


Saímos cedinho para pegar a estrada novamente. A ideia era ir direto a Durazno, sem passar por Punta del Este ou Montevideu, mas a estrada que queríamos usar estava muito precária e teríamos que fazer esse desvio.


Não paramos em Punta del Este nessa viagem, mas dá pra dar um rolê se você quiser. Ainda ali tem Punta Ballena que é uma fofura.


Dessa vez aproveitamos que tivemos que ir a Montevideu para dar uma volta no centro histórico e almoçar no Mercado Municipal perto do porto. Logo depois do almoço pegamos a estrada novamente, direto a Durazno.


7. Durazno


Durazno fica bem no centro do Uruguai e é bem pequenininha. Dá pra passear em meio dia tranquilo, dormir e seguir viagem. Nossa parada aí envolveu o Ano novo =D


8. Mercedes e Dolores


Últimas paradas no Uruguai, essas duas cidades ficam uma colada na outra. São poucos quilômetros entre elas, e as duas são pequenas. Dá pra visitar Mercedes de manhã e Dolores a tarde (ou vice-versa), dormir e no dia seguinte seguir para atravessar para a Argentina.


9. Buenos Aires


Seguimos por terra para a Argentina. O buquebus estava meio caro e a distância não era tanta assim.Foram cerca de 250km dali até BUE, e a fronteira é bem tranquila também. Fomos direto pra BUE e lá ficamos por 4 noites. Já conhecia a cidade, mas queríamos passear tranquilos, fazer aulas de tango e aquela coisa toda.


10. San Isidro


Aproveitamos um dos dias e fomos conhecer San Isidro, que fica bem pertinho da capital. Outra opção é visitar o Delta del Tigre também (já tinha ido). Por esses passeios você pode considerar 5 noites em Buenos, 3 para passear na capital e 1 para cada cidade pequena dessas.


11. Rosário


De Buenos fomos direto rumo a Córdoba, mas como a distância era bem grande (cerca de 500km), fizemos uma parada estratégica em Rosário. A cidade é bem interessante, mas tem poucos pontos turísticos. Se sair cedo de BUE, por volta de 10h30 estará ali e pode ser uma boa ficar pro almoço e então seguir viagem. Nas estradas não tem restaurantes como aqui (e nem postos!), então sugiro que comam em Rosário mesmo.


12. Córdoba


De tarde seguimos pra Córdoba. A viagem é longa e chegamos no fim da tarde. Lá ficamos 3 noites e foi suficiente. Claro, tem muita coisa em volta e dá pra ficar ancorado mais tempo ali para conhecer outras cidades ao redor.


13. Alta Gracia e Villa General Belgrano


No segundo dia na região, aproveitamos para conhecer estas duas vilas, bem próximas dali. A distância total é de uns 100km, então é bem rápido. Fomos primeiro para Alta Gracia visitar a Estância Jesuítica. Demos um rolê e seguimos pra Villa Belgrano, a Blumenau da Argentina. Lá almoçamos, passamos a tarde e a noitinha retornamos a Córdoba.


14. Santa Fé


De manhã seguimos para Santa Fé. Não é tão longe assim e chegamos na hora do almoço lá. A cidade é uma gracinha e até tem bastante o que ver. Bastante = um dia, hehe. Se você puder, adicione um dia a mais aqui e visite Paraná, que fica do outro lado do rio de mesmo nome. Dizem que a cidade é bem bacana também, mas infelizmente não deu pra gente ir, ficamos só em Santa Fé mesmo e na manhã seguinte, estrada de novo!


15. Corrientes


Esse trecho foi longo, longuíssimo! 6h de viagem já no fim de uma viagem de carro vira bastante. Não acabava nunca, mas finalmente chegamos em Corrientes. A cidade não tem absolutamente nada de mais, pra falar a verdade achei bem “mééé”, mas precisávamos voltar e parar em algum lugar. A sorte foi que ficamos em um hotel TOP, o La Alondra, que valeu a parada.


16. Posadas e San Ignácio


Na manhã seguinte, chuva. Ai que saco, pegamos muita chuva e atrasou todo nosso último dia na Argentina. Colocamos no roteiro a visita a Posadas e às ruínas jesuíticas de San Ignacio, e ainda a travessia pro Brasil por Dionísio Cerqueira.


Posadas tem nada demais, nada mesmo e nem vale a pena perder tempo entrando na cidade, pode seguir direto pra San Ignacio, pois esse sim vale a pena. Apesar de ser uma mini vila, ela abriga essas ruínas lindas:


Saimos de lá e pegamos direto a estrada pro Brasil. Por causa da chuva acabamos nos atrasando muito e atravessamos 23h! Não sugiro esse horário, vide este post aqui. Nossa parada para dormir era Francisco Beltrão, na casa de um amigo.


17. Francisco Beltrão


Enfim chegamos no Brasil. Paramos em Beltrão para dormir apenas e a ideia era seguir cedo pra Curitiba, porém acabamos ficando pro almoço e saímos por volta das 13h. Continuava chovendo e essa viagem demorou demais também (mais 6h no carro). Foi pesado, o final foi cansativo pois restaram trechos longos pra fazer. Se puder, fracione mais no fim da road trip pra não sentir o cansaço!


Pra fechar todos os posts da viagem com chave de ouro, vou ainda postar o nosso clássico “Quanto Custa?” aqui, e aí sim, bora programar sua própria viagem por Uruguai e Argentina!!

terça-feira, 15 de março de 2016

Em cinco anos, preço do carro usado caiu 41,3%



– Em 2012 o setor teve a maior queda de preço da história: 10,7%. Desde a crise de 2008 o usado ficou 41,3% mais barato.

Nunca os carros usados perderam tanto preço como em 2012. Nem mesmo a grave crise em 2008 – que levou ao fechamento de lojas multimarcas e registrou a queda histórica de 7% – teve como consequência uma queda de preço tão grande. O estudoAutoInforme/Molicar, que analisou o comportamento dos carros usados de 2003 a 2011, apontou uma queda média de preço de 10,7% no mercado de usados em 2012.
Desde a crise de 2008 os carros usados vêm tendo fortes quedas. Naquele ano foi – 7%; em 2009 houve uma retração de 6,5%, no ano seguinte o preço caiu 5,5% e em 2011 foi 6,2%. Observe (veja quadro) que a queda verificada em 2012 foi quase o dobro dos anos anteriores. O resultado foi que, nesses cinco anos, o carro usado teve uma desvalorização de nada menos que 41,3%.

Os carros da Audi foram os que mais perderam no ano passado, bem mais do que as outras marcas. Na média, os usados da marca fabricados no Brasil (no caso apenas o A3) ficaram 18,3% mais baratos. Citroën (-14,8%), Chevrolet (-13,5%) e Peugeot (-13,3%), também tiveram quedas importantes. Os carros usados da Volkswagen (-12,4%), Mitsubishi (-11,5%), Renault (-10,9%) e ainda Fiat, Ford e Honda (as três com -10,6%), também tiveram quedas de preço de mais de 10% em 2012.

Das 19 marcas de carros e comerciais leves produzidos no Brasil pesquisadas, mais as marcas importadas (agrupadas num único item), apenas a Lobini (que tem uma participação insignificante no volume de vendas) e a Iveco (que atua apenas no segmento de comerciais), tiveram alta de preço dos seus modelos usados no ano passado. Todas as outras (veja tabela) apresentaram queda. Os importados registraram uma queda média de 9,1%.

O carro que mais caiu de preço no ano passado foi o Astra hatch, da GM. Na média dos anos-modelo, o Astra ficou 26,7% mais barato em 2012, índice semelhante ao mesmo modelo na versão sedã (veja a lista). O Edge, da Ford; o Volvo XC-90, o Siena Tetrafuel, o Audi Avant e o Polo, da Volks, também tiveram desvalorizações importantes no ano passado.
Chery S18, outras versões do Astra (sedã e hatch), Fiesta, Gol G4, Mercedes-Benz E 350 e CLS 500, Audi A6, Logan, picape Haffei e Chery Tiigo também perderam mais de 25% do seu preço.
Uns poucos modelos, como o Mitsubishi Lancer, o Land Rover Defender e o Kia Bongo, subiram de preço em 2012, ao contrário da tendência geral do mercado. Veja aqui a lista de carros usados que mais caíram e subiram de preços no ano passado.

Usados: queda de preço em 2012
Marca/ Queda (%)
Audi:  -18,3
Citroën:  -14,8
Chevrolet:  -13,5
Peugeot:  -13,3
Volks:   -12,4
Mitsubishi:   -11,5
Renault:  -10,9
Fiat:  -10,6
Ford:  -10,6
Honda:  -10,6
Toyota:  -9,8
Nissan:  -9,8
Chamonix: -9,8
Mercedes:  -9,7
Importados:  -9,1
Troller:  -7,0
TAC :  -6,8
Agrale:  -2,9
Iveco:  0,7
Lobini:  0,4
Fonte: Autoinforme/Molicar

quinta-feira, 10 de março de 2016

Volkswagen XL1 roda 111 km/litro





Híbrido pulg-in, o carro emite apenas 21 gramas de CO2 por quilômetro rodado.

A Volkswagen vai produzir o carro de série mais econômico de todos os tempos, na fábrica de Osnabrück, na Alemanha. O XL1 – que será produzido por métodos artesanais – roda 111 quilômetros com um litro de gasolina.

O carro é um híbrido que usa o sistema plug-in, quer dizer: a bateria pode ser recarregada na corrente elétrica. Tem espaço para duas pessoas.



Ele pesa apenas 795 kg e tem uma aerodinâmica fenomenal, de 0,189 e baixo centro de gravidade (1.153 mm de altura).

Em velocidade constante de 100 km/h ele usa apenas 6,2 kW, ou 8,4 cv de potência.

Tem um motor turbodiesel com dois cilindros (35 kW / 48 cv) e um motor elétrico (20 kW / 27 cv). Câmbio de sete marchas com dupla embreagem e bateria de íons de lítio. Emite apenas 21 g/km de CO2. Acelera de 0 a 100 km/h em 12,7 segundos e atinge 160 km/h.